6 de dezembro de 2016

Ode ao meu corpo


Pelas lindas manhãs em que renasço
Como Vênus da espuma entre os lençóis,
Longe da velhice o arregaço
E seus cataplasmas e urinóis,

Pelas pétalas macias desta vulva
E o botão rosado de meu ânus
Que dou a chupar como uma uva
E perfeito continua pelos anos;

Pelos bicos frementes de carícias
Dos meus seios como lírios de brancura
E aréolas que são como primícias

Dos prazeres que dou a quem procura
E mergulha e volta com malícias,
Eu te agradeço, ó corpo, ó formosura!
 
 Alma Welt

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