No nível quântico, nada pertencente ao mundo material é deixado intacto. É suficientemente estranho erguer a mão e aceitar que na realidade, em um nível mais profundo, trata-se de vibrações invisíveis ocorrendo em um vácuo. Mesmo no nível atômico, todos os objetos são revelados como 99,9999 por cento espaço vazio. Em sua própria escala, a distância entre um elétron girando velozmente e o núcleo em torno do qual ele gira é maior do que a distância entre a Terra e o Sol. Mas, de qualquer forma, você jamais conseguiria capturar um elétron, uma vez que também ele se decompõe em vibrações de energia que piscam para dentro e para fora da existência milhões de vezes por segundo. Portanto, todo o universo é uma miragem quântica, entrando e saindo da existência milhões de vezes por segundo. No nível quântico, todo o cosmo é como um pisca-pisca. Não existem estrelas ou galáxias, apenas campos energéticos em vibração, os quais nossos sentidos são muito embotados e lentos para empreender, devido à incrível velocidade com que a luz e a eletricidade se movem.
No reino animal, alguns sistemas nervosos são muito mais rápidos do que o nosso e outros muito mais vagarosos. Os neurônios de uma lesma captam sinais do mundo externo tão lentamente, por exemplo, que qualquer evento mais rápido do que três segundos não é percebido. Em outras palavras, se uma lesma estivesse olhando para uma maçã e eu rapidamente agarrasse e retirasse a maçã, a lesma não seria capaz de detectar minha mão. Ela "veria" a maçã desaparecer diante de seus próprios olhos. Da mesma forma, os flashes quânticos são milhões de vezes rápidos demais para que possamos percebê-los e, assim, nossos cérebros nos pregam uma peça "vendo" objetos sólidos, contínuos no tempo e no espaço, da mesma forma que um filme parece ser contínuo. Um filme consiste em vinte e quatro fotos imóveis apresentadas por segundo, com vinte e quatro intervalos de escuridão à medida que cada imagem é substituída por outra. Entretanto, como nossos cérebros não podem perceber quarenta e oito pausas por segundo, a ilusão do cinema é criada.
Agora acelere esse fato por múltiplos de dez e você percebe o truque do cinema que chamamos de vida real. Você e eu existimos como flashes de fótons com intervalos de escuridão - o espetáculo de luz quântica compreende nosso corpo inteiro, cada pensamento e desejo e cada evento em que tomamos parte. Em outras palavras, estamos sendo criados, repetidamente, o tempo todo. A gênese é agora e sempre tem sido.
No reino animal, alguns sistemas nervosos são muito mais rápidos do que o nosso e outros muito mais vagarosos. Os neurônios de uma lesma captam sinais do mundo externo tão lentamente, por exemplo, que qualquer evento mais rápido do que três segundos não é percebido. Em outras palavras, se uma lesma estivesse olhando para uma maçã e eu rapidamente agarrasse e retirasse a maçã, a lesma não seria capaz de detectar minha mão. Ela "veria" a maçã desaparecer diante de seus próprios olhos. Da mesma forma, os flashes quânticos são milhões de vezes rápidos demais para que possamos percebê-los e, assim, nossos cérebros nos pregam uma peça "vendo" objetos sólidos, contínuos no tempo e no espaço, da mesma forma que um filme parece ser contínuo. Um filme consiste em vinte e quatro fotos imóveis apresentadas por segundo, com vinte e quatro intervalos de escuridão à medida que cada imagem é substituída por outra. Entretanto, como nossos cérebros não podem perceber quarenta e oito pausas por segundo, a ilusão do cinema é criada.
Agora acelere esse fato por múltiplos de dez e você percebe o truque do cinema que chamamos de vida real. Você e eu existimos como flashes de fótons com intervalos de escuridão - o espetáculo de luz quântica compreende nosso corpo inteiro, cada pensamento e desejo e cada evento em que tomamos parte. Em outras palavras, estamos sendo criados, repetidamente, o tempo todo. A gênese é agora e sempre tem sido.
Deepak Chopra