Para onde foi o encantamento dos olhos que enxergavam a conchinha e, ali, o mar inteiro? Por que deixamos de considerar o arco íris sagrado, a chuva um motivo para festa, a lama um convite para brincadeiras, os encontros razão de alegria?
Qual o ponto em que o lúdico virou raso, os sonhos viram-se reduzidos a “realidade”, a esperança em vazios artificialmente preenchidos?
Há, em cada um de nós, em algum lugar, a inocência que nos tornava santos, a credulidade sábia que nos movimentava e dava gosto ao desgosto de nosso pragmatismo. Mais do que qualquer coisa sinto que é preciso retomar de onde paramos. Naquele ponto em que deixamos de ser nós mesmos.
Qual o ponto em que o lúdico virou raso, os sonhos viram-se reduzidos a “realidade”, a esperança em vazios artificialmente preenchidos?
Há, em cada um de nós, em algum lugar, a inocência que nos tornava santos, a credulidade sábia que nos movimentava e dava gosto ao desgosto de nosso pragmatismo. Mais do que qualquer coisa sinto que é preciso retomar de onde paramos. Naquele ponto em que deixamos de ser nós mesmos.
Ana Paula Castanha
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