17 de maio de 2017

Sonetos da Alma - VIII


Estou exausta, amor, de amar-te tanto
A noite toda mordisquei os teus pelinhos
Lambi-te como gata aos filhotinhos
Estás molhada de saliva, e não de pranto.

Tenho teu cheiro impregnado nas narinas
Me sinto viciada em endorfinas
Se me deixares, meu amor, com tua ausência
A síndrome terei, de abstinência.

Mas mesmo assim, amor, quero ir além
Entrar dentro de ti, e ficar bem
Sob tua pele, ouvindo a alma

No seu lento respirar, que então me acalma,
Fazendo o coração bater também
Com a cadência que do teu, assim, me vem.

Alma Welt

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