Antes de dormir, o índio Marimop Suruí, 85, hoje frequentador da Igreja Batista, entoa palavras em tupi-monde que lembram uma cantoria. Mas ele fez uma oração que, traduzida pela neta Rebeca Suruí, 15, quer dizer: "Senhor Jesus, eu te agradeço que você veio morreu (sic.) nos nosso pecados e nós não somos nada. Amém". Ele ora ao lado de Weitan Suruí, 80, uma das cinco mulheres que teve.
Na aldeia Lapetanha está a Igreja Batista Suruí, onde o pastor prega em tupi-monde. O culto começa com uma cantoria, acompanhada de violão. Tropeçando nas palavras, um dos suruís anuncia a leitura de trecho do Evangelho. Os outros (muitos deles que não falam português), folheiam a Bíblia.
Bem à frente está o ex-pajé Pepera Suruí, que não sabe sua idade (cerca de 60 anos), mas pela tatuagem no rosto mostra que é do "tempo dos mais antigos", quando eles "viviam no mato" e tatuavam a pele em rituais de passagem. Ele diz que hoje, em vez de curar com pajelança, ora com a Bíblia por perto. "Parou (a atividade de pajé). É perigoso o espírito mau. Agora tem Jesus no coração", diz o último pajé suruí, que emenda a frase com uma cantoria evangélica em tupi-monde.
Na aldeia Lapetanha está a Igreja Batista Suruí, onde o pastor prega em tupi-monde. O culto começa com uma cantoria, acompanhada de violão. Tropeçando nas palavras, um dos suruís anuncia a leitura de trecho do Evangelho. Os outros (muitos deles que não falam português), folheiam a Bíblia.
Bem à frente está o ex-pajé Pepera Suruí, que não sabe sua idade (cerca de 60 anos), mas pela tatuagem no rosto mostra que é do "tempo dos mais antigos", quando eles "viviam no mato" e tatuavam a pele em rituais de passagem. Ele diz que hoje, em vez de curar com pajelança, ora com a Bíblia por perto. "Parou (a atividade de pajé). É perigoso o espírito mau. Agora tem Jesus no coração", diz o último pajé suruí, que emenda a frase com uma cantoria evangélica em tupi-monde.
Gabriela Romeu
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